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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

O Homem do castelo; O início





   O Blogue "O Homem do Castelo" foi criado como um complemento à página do grupo de Facebook "O Castelo de Braga e a sua História". Tudo surge de um projecto com vários anos, em que, Ricardo Luís Martín Sant'Anna, apaixonado pela História e Arqueologia "descobre" o Castelo de Braga numa pequena publicação chamada "O Castelo de Braga (1350-1450), escrita pelo Professor José Marques em 1986.

   Mais tarde juntou-se ao grupo o Sr. Manuel de Morais Pinho e entre os dois temos vindo a efectuar uma recolha exaustiva de material sobre a história do castelo.

   Mas porque a recolha de informação não é apenas um acumular de material para se guardar numa gaveta ou num dossier poeirento, todo este conhecimento tem vindo a ser divulgado no Grupo do Facebook. Infelizmente esta plataforma não é a ideal para partilhar determinados conteúdos, pelo que decidimos nos últimos tempos avançar com a frente de combate nutras direcções.


   É necessário uma maior participação da Comunidade em volta dos seus Monumentos e na salvaguarda da memória histórica do seu passado. Por isso decidimos investir em novos meios de comunicação, novas maneiras de fazer chegar a mensagem às pessoas, de forma mais atractiva, mais simples, mais didáctica e talvez até mais divertida.

   E aqui nasce o Blogue.

   E nascerá um Vlogue, ou seja, um Blogue em formato Vídeo que será publicado nas plataformas Youtube e Vimeo. Tentaremos publicar reportagens sobre o castelo, entrevistas a pessoas que queiram das voz às suas preocupações, pessoas que queiram partilhar os seus saberes.

   Outras acções se seguirão entretanto.

   No fundo, o Homem do castelo representa a combinação de dois seres históricos muito reais; O Guarda da porta do castelo, que guardava e defendia a entrada do magnífico baluarte de defesa, que permitia ou negava a entrada para impedir actos de traição, e o Guarda, que à noite, com as portas fechadas e sentado ao coberto da noite resguardado do frio e da chuva, protegido por uma fogaça, contava as velhas histórias do castelo e do povo a quem o quisesse ouvir.

   Já com alguma idade que o impedia combater na frente, tinha contudo a força, sabedoria e principalidade a confiança do Rei para manter o seu castelo seguro e mais do que isso, tinha a capacidade de, qual livro vivo, manter a história da sua gente viva na memória e passá-la aos outros como só um contador de estórias pode fazer. Protector do castelo, Protector das memórias...

Eis o Homem do Castelo de Braga!


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